sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Pesadelos

Acordo de um pesadelo.
Instabilidade.
Sinto-me fraquejar. Acredito que se estivesse em pé os joelhos não aguentariam com o peso do meu corpo.

Insegurança? Talvez.
Medo? Também.
Percepção interna da realidade nem sempre percebida? De certeza.

A bateria dá sinal de descarga...maltidas inovações, supostamente facilitadoras do dia-a-dia mas que acabam por ser sempre mais uma coisa para a qual temos que ter atenção e agir sob a base das limitações.
Nunca nos deixam, malditos limites.
Com caneta e papel os potenciais limitadores seriam uma caneta gasta ou uma inundação inesperada!
Mas enfim...

Aguento-me mais um pouco (não posso parar já!).
Irreverência!!
Decido testar o limite da minha sorte, porque quando a bateria acabar acaba também a extrapolação.

Ia nos pesadelos...

Sinto necessidade de chorar. Não sei se é meramente por estar sozinha, ninguem para abraçar e me confortar ou se é simplesmente a redenção perante tanta descoberta interna em questão de poucas horas.

Pensando abstractamente...
Foi quase como acordar de um coma induzido (por alliens) em que andaram a brincar com os meus pensamentos.
Pegaram neles, misturaram-os e deixaram-os a rondar o meu interior para que eu os resgatasse de forma aleatória e lhes desse um sentido.
Pedaços soltos de mim ganham cor e cheiro.

Mas terão realmente sentido?

O que é ter sentido?

Terá alguma coisa sentido quando simplesmente lhe damos sentido? Ou terão as coisas realmente um qualquer sentido para além do nosso sentido interno?

Haverá algum protocolo externo a nós mesmos para as coisas terem sentido?

Ai ai...
Mas que raio de sentido tem isto...

Fui... (não vou abusar mais da Srª Bateria!)


--=[ No need to write, no arguments for it. I just tried! ]=--